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Piscina César Cielo: veja cronologia de obra parada há 13 anos que teve retomada anunciada

Construção de Polo Áquatico de Santa Bárbara d'Oeste tem atraso em obras e situação de abandono Edijan Del Santo/EPTV A obra de uma piscina olímpica qu...

Piscina César Cielo: veja cronologia de obra parada há 13 anos que teve retomada anunciada
Piscina César Cielo: veja cronologia de obra parada há 13 anos que teve retomada anunciada (Foto: Reprodução)

Construção de Polo Áquatico de Santa Bárbara d'Oeste tem atraso em obras e situação de abandono Edijan Del Santo/EPTV A obra de uma piscina olímpica que homenageia o nadador barbarense e medalhista olímpico César Cielo, em Santa Bárbara d'Oeste (SP), que está paralisada há 13 anos, ganhou um novo capítulo na sexta-feira (31). O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), autorizou a criação do Complexo Esportivo do Parque Araçariguama, que inclui, entre outras estruturas esportivas, a finalização da construção da piscina. Ao lado do prefeito Rafael Piovezan (PL), Tarcísio anunciou um investimento estadual de R$ 20 milhões no complexo, e a contrapartida da prefeitura será com uma área total de quase 90 mil metros quadrados, no Parque Araçariguama. Confira a estrutura anunciada para o complexo esportivo: Ginásio Poliesportivo com piscina semiolímpica aquecida e coberta, áreas para ginástica artística, tênis de mesa e modalidades de luta, vestiários, cafeteria e lanchonete; Duas quadras de tênis; Duas academias ao ar livre e duas academias de calistenia; Duas quadras de areia; Pista de caminhada de aproximadamente 1.000 metros com piso permeável; Iluminação em LED em todo o parque; Sistema de energia fotovoltaica para geração própria; Reforma e modernização das estruturas existentes; Arborização e paisagismo; Desassoreamento e revitalização do lago; Nova sede da Secretaria Municipal de Esportes com estrutura administrativa completa. Não foi informado prazo para finalização da obra. ARQUIVO: reportagem da EPTV de 2023 mostrou sinais de abandono do espaço Invasões, mato alto e preocupação com Aedes O polo aquático foi uma iniciativa do ex-prefeito Mário Heins e captou a maior parte da verba (R$ 2 milhões) por meio de convênio com o governo federal, além de contrapartida municipal de R$ 1,3 milhão. No projeto inicial, a piscina foi planejada em uma área de 3,6 mil metros quadrados com arquibancada, sala de treinamento e vestiário. A dimensão é a oficial para padrões mundiais, de 25 por 50 metros, e 2,5 metros de profundidade Cielo, que nasceu em Santa Bárbara, foi um dos principais divulgadores do empreendimento, apoiou e auxiliou na formulação da obra. No entanto, desde que foi paralisada, a obra da piscina olímpica acumulou problemas, como invasões, furtos, mato alto, água parada e preocupação de vizinhos com possíveis criadouros do mosquitos Aedes aegypti, transmissor da dengue. Água acumulada na piscina, em 2014 Reprodução/EPTV A seguir confira a cronologia do caso: 2010: as obras da piscina foram idealizadas pelo nadador e pela prefeitura; Abril de 2011: a construção começou a ser executada. O cronograma inicial previa que a primeira fase deveria ter sido concluída em outubro daquele ano; 2012: os trabalhos foram totalmente paralisados. Na época, foi identificada a necessidade de um ajuste no projeto, o que provocou a interrupção do repasse pela Caixa Econômica Federal. Além disso, a empresa responsável pela construção teve problemas para a execução do projeto e o contrato com ela foi rescindido; Janeiro de 2013: o g1 mostrou que a obra chegava a dois anos de atraso e que quem visitava ela só encontrava mato, água suja e um complexo sem conclusão. Na época, a cidade enfrentava problemas financeiros e a retomada do projeto ainda não tinha sido viabilizada. Novembro de 2014: a EPTV, afiliada da TV Globo, mostrou que a obra paralisada vinha sendo alvo de invasões e furtos, além de acumular mato e água parada. Entre os serviços inacabados, estavam o revestimento da piscina, o túnel de manutenção hidráulica, o dispositivos de aquecimento, filtragem e circulação de água, os revestimentos e instalações elétricas do túnel, o piso da casa de máquinas, as canaletas e a estrutura de iluminação. Dezembro de 2015: na ocasião, a EPTV mostrou que a piscina acumulava água parada e apresentava risco de proliferação do mosquisto transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Também à época, a prefeitura disse que precisou alterar o projeto, mas não deu prazo para finalização da obra. Junho de 2023: mais de uma década após paralisação, a EPTV mostrou que o cenário de abandono continuava, com mato alto, acúmulo de água durante chuva e falta de manutenção. Na época, a prefeitura disse que buscava convênios com governos estadual e federal para finalizar os serviços. Mato alto ao redor da obra da piscina, que fica em parque de Santa Bárbara Edijan Del Santo/ EPTV VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e região Veja mais notícias no g1 Piracicaba